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Há 35 anos, o mundo se despedia de um ícone automotivo; este pequeno francês conquistou mais de 5,6 milhões de pessoas

A máxima de que as melhores ideias são as mais simples é a essência de um dos ícones automotivos que nos deixou há 35 anos para entrar para as páginas da história como um dos carros mais emblemáticos já imaginados.

Em Mangualde, Portugal, exatamente às 16 horas, a fábrica da Peugeot Citroën Talbot deixava para trás uma importante página em sua história, o último Deux Chevaux saía da linha de montagem com direito à banda musical.

Era 27 de julho de 1990 e o mundo pedia passagem para uma nova era, onde o Citroën 2CV infelizmente não teria mais espaço…

Num cinza Charleston, o último 2CV encerrava uma longa carreira com mais de 5,6 milhões de unidades produzidas desde onde tudo começou, em outubro de 1935.

Foi neste mês que o projeto do 2CV nasceu, mas era uma época sombria e, apesar de o primeiro protótipo ter sido lançado no início de 1937, somente 250 unidades conseguiram ser feitas em 1939.

Mas o mundo só viria ter a liberdade de ver e comprar o 2CV em 1948, durante o Salão do Automóvel de Paris.

Dali em diante, o pequenino e estranho francês conquistou milhões com suas soluções tão simples e baratas que hoje ainda requer estudos…

O anti-Fusca de sempre foi tão ousado quanto, com suas suspensões dianteira e traseira invertidas, rodas finas, câmbio com alavanca horizontal, bancos que viraram sofás fora do carro, teto de tecido, volante de um raio, motor de dois cilindros a ar, etc.

Com o motor “Tipo A” de Walter Becchia, o 2CV tinha uma cilindrada de 375 cm³ e uma potência de 9 cavalos, com uma velocidade máxima de 60 km/h e um consumo de combustível de aproximadamente 33,3 km/l.

Nas décadas seguintes, o 2CV foi continuamente aprimorado, aumentando seu deslocamento e potência, atingindo 29 cavalos e uma velocidade máxima de 120 km/h em 1970.

Esse motor impulsionou não somente o 2CV, mas também seus “filhos” Ami, Dyane, Méhari e outros, além de veículos como asa-delta e veículos militares Poncin de seis rodas.

O engenheiro Walter Becchia, com sua extraordinária inventividade e determinação, contribuiu significativamente para o sucesso do Citroën 2CV, deixando uma marca duradoura na história automotiva.

Ao longo dos anos, o 2CV evoluiu com motores mais potentes e se tornou a base para outros modelos Citroën. A crise do petróleo dos anos 70 e séries especiais, como o Charleston, ajudaram a manter a popularidade do 2CV até 1990.

Citroën 2CV – Galeria de fotos

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Fonte: Notícias Automotivas

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