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IA tem melhorado eficiência de queima de combustível em carros

Além do piloto automático, a inteligência artificial também já atua como um motorista silencioso nos veículos, tornando-os mais seguros

A inteligência artificial (IA) deixou de ser vista apenas como o futuro para se tornar uma realidade palpável no mundo automotivo. Longe dos holofotes dos carros totalmente autônomos, a IA atua nos bastidores, otimizando o desempenho e a segurança de veículos que já circulam nas ruas. Essa presença discreta, mas poderosa, está em sistemas de controle eletrônico que ajustam a mistura de combustível do motor, garantindo uma queima mais eficiente, ou em sistemas multimídia que respondem a comandos de voz, personalizando a experiência do condutor. O grande salto, porém, está nos Sistemas Avançados de Assistência ao Motorista (ADAS). A avaliação é do professor de Engenharia Mecânica do Centro Universitário FEI, Cleber Willian Gomes.

Segundo ele, esses sistemas, que se tornam cada vez mais comuns, usam uma combinação de câmeras, radares e sensores para identificar riscos, desde a presença de pedestres até a iminência de uma colisão. A IA consegue até mesmo ler as faixas da estrada e detectar sinais de fadiga do motorista, intervindo para evitar acidentes. “A IA é um elemento chave para tornar o veículo mais inteligente, adaptativo e seguro”, diz Gomes.

A democratização dessa tecnologia é um processo em andamento na visão do professor. Montadoras usam plataformas comuns para diferentes modelos, o que barateia a produção e permite que os algoritmos de IA sejam aplicados em larga escala. “A legislação de segurança tem um papel crucial, tornando a tecnologia obrigatória e impulsionando o mercado”, comenta o professor da FEI. A otimização proporcionada pela inteligência artificial também se torna um diferencial competitivo, impactando a decisão de compra dos consumidores.

O professor da FEI também indica que a IA atua na manutenção dos veículos. Os diagnósticos baseados em inteligência artificial são altamente confiáveis e funcionam como um complemento valioso para a experiência humana. “A IA pode até prever o melhor momento para a troca de peças como filtros e lubrificantes e outros componentes, evitando trocas desnecessárias e gerando economia para o motorista e menor impacto ambiental”, afirma.

Ainda para o professor da FEI, nesse contexto de mobilidade urbana, a IA também é a chave para a criação de “cidades mais inteligentes”, onde os veículos poderiam se comunicar com toda a infraestrutura. “Nesta condição poderíamos ter veículos trafegando a 120 km/h a uma distância de 5 metros, por exemplo, e ainda assim de forma segura. Imagine o quanto poderia ser economizado de recursos de investimentos em novas vias públicas, no menor tempo de trajeto e principalmente quantas vidas poderiam ser salvas”, pontua o professor. Ele acredita que, apesar dos desafios regulatórios e técnicos, a IA é a oportunidade definitiva para um trânsito mais seguro, confortável e econômico para todos.

Fonte: Move news.

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